CONVITE

Às vezes na nossa vida,

Somos convidadas/os a fazer escolhas

 E escolher algo, é diretamente,

Desistir de algo também.

Às vezes essas escolhas são

Meeiras, podemos ser metade.

Abrimos mãos de uma metade

O que nos garante termos as duas coisas.

Às vezes elas são exclusivas, e nos obrigam,

A escolher entre ser metade ou inteiro.

 Ser metade garante uma instabilidade,

Ou, uma preparação melhor para à perca.

Ser intero permite viver intensamente,

Porém, isso no momento da perca,

Nos deixa sem chão.

Diante destas possibilidades,

Onde temos que ser 8 ou 80,

O que escolher?

Sendo metade, sou promíscua.

Olho o horizonte e desenvolvo desejos ao novo.

Sendo inteira, sou feliz, mesmo que isso ao final,

Cause tristeza, dor e lágrimas.

Sendo inteira, mostro meu lado mais belo,

Mostro quem sou realmente,

Escondo as garras e as promiscuidades.

ESTOU NUMA FAZE FELIZ, ESCOLHI SER INTEIRA TUA,

Escolhi correr o risco de mais uma vez, ter o coração machucado.

Com o desenrolar desta relação, se serei vítima ou algoz,

Dessa trama, drama ou história de amor...

Cabe ao tempo mostrar.

E assim lembro um trecho da música “Esconderijo” de Ana Cañas:

“PROCURO ESCONDERIJO

ENCONTRO UM NOVO ABRIGO

COMO A ARTE DO SEU JEITO

E TUDO FAZ SENTIDO

CALMA PRA CONTAR NOS DEDOS

BEIJO PRA FICAR AQUI

TETO PARA DESABAR

VOCÊ PARA CONSTRUIR”

Cada um faz uma escolha

Eu escolhi construir essa história,

E te convido a vir comigo. 

07/04/2013